CARTAS CONSOLADORAS

A mediunidade a serviço do consolo e da instrução

 

CARTASO nome pode parecer estranho e mesmo não tão comum nas atividades dos centros espíritas: cartasconsoladoras. Mas é isso mesmo que se pode afirmar a respeito das mensagens ditadas àqueles que ficaram e que têm a oportunidade de se reaproximar, dos familiares desencarnados através do coração, das lembranças e dos pensamentos.

É o momento em que os entes que já partiram têm a condição de mandar, de forma mais concreta, um recado aos que ainda estão por aqui. São mensagens reforçando a ligação entre eles, às vezes alertando para que se aproveite a oportunidade de estar encarnado e, por que não dizer, aplacando as saudades através da comprovação de que a vida continua.

Telefone de mão única

Em vários locais, não somente no Brasil, há médiuns que desempenham a tarefa de cartas consoladoras. A atividade ficou conhecida principalmente através do médium Francisco Cândido Xavier e, mais tarde, por intermédio de Carlos Baccelli e Celso Afonso, todos de Uberaba, MG.

Não é algo passível de ocorrer com qualquer médium, pois é necessário que ele seja bastante maleável para possibilitar a comunicação de tantos espíritos diferentes, com os quais não tem ligação prévia. Esses espíritos, em condições de saúde muitas vezes desfavoráveis, trazem suas mensagens frequentemente com a ajuda dos mentores da reunião, devido a dificuldades com o próprio processo mediúnico, mas também pela emoção de rever aqueles que lhes são queridos.

A Casa de Everilda também realiza essa atividade, que ocorre através da psicografia de Robson Pinheiro. O médium sempre lembra aos que comparecem em busca de mensagens: quem define quais espíritos escreverão são os mentores do trabalho, sem qualquer interferência do médium, numa alusão ao que dizia Chico Xavier: “O telefone só toca de lá para cá”.

 

Mensagem de imortalidade

A reunião de cartas consoladoras é uma atividade inteiramente gratuita, aberta ao público, realizada com palestras, além da psicografia. Porém, aqueles que desejam solicitar uma mensagem, devem chegar mais cedo, para terem um rápido contato com o médium, informando apenas três dados: o próprio nome, o nome do ente querido e a data de desencarne. Isso é necessário porque em geral é nesse momento que os espíritos são atraídos pelas saudades do parente, numa espécie de evocação, e são ligados ao médium que psicografará a mensagem, sempre sob a coordenação e de acordo com a autorização dos mentores da atividade.

Durante o período da psicografia, que é de aproximadamente 1h30, as pessoas terão a oportunidade de ouvir reflexões, no formato de minipalestras, sobre trechos de O Evangelho segundo o espiritismo. É o médium Robson Pinheiro quem alerta: “Esta é, na verdade, a grande mensagem de conforto e imortalidade para todos”.

Após a psicografia, inicia-se a leitura das cartas, direcionadas àqueles que as solicitaram. Contudo, os que acompanham o trabalho percebem que a mensagem de imortalidade emociona e orienta todos que estão abertos e sensíveis aos ensinamentos dos espíritos. Por essa razão, os textos são lidos em voz alta, para todos os presentes.

Atualmente, as reuniões ocorrem um domingo por mês, às 9h30, com estudo do Evangelho, porque a psicografia das cartas depende da presença do médium Robson Pinheiro. Algumas vezes ele não pode comparecer, em virtude da realização de viagens de divulgação doutrinária, cursos e lançamento de livros em outras cidades. Portanto, procure informar-se com antecedência, caso deseje solicitar uma mensagem.

Psicografia de cartas consoladoras
(Atividade gratuita)

 

Domingos*, com entrevistas a partir das 7 horas, por ordem de chegada.

Observações:

•Não é permitida a presença de crianças nesta atividade, por ser uma reunião de caráter mediúnico.

•A atividade não acontece todos os domingos, devido às viagens do médium para divulgação da doutrina espírita.

Confira a ocorrência deste evento em nossa agenda.